Lua teria sido maior doq a Terra no passado

Isto é verdade Xevious, ainda não temos uma resposta definitiva sobre a formação da lua, e é possível que nunca tenhamos, porém esse novo experimento da NASA pode lançar luzes sobre esse tema ainda sem resposta.
Sou particularmente atraído pela formação de um sistema duplo de planetas, com a terra e a lua em um processo de origem simultâneo, porém prefiro esperar mais um pouco. Agora essa teoria de que a lua seja resultado de massa ejetada da terra através de um grande impacto me parece totalmente descabida.
Vamos ver o que estas duas sondas terão a nos dizer.

Se nós basearmos em dados obtidos teremos sobre a questão da origem da Lua o seguinte:
Os estudos isotópicos evidenciaram que a origem da Lua seria relativamente local, e a hipótese de ela ter sido capturada de fora do sistema solar parece estar definitivamente fora de questão.
A constância de relações elementares em todas as rochas lunares nos fornecem informações adicionais quanto à composição mineral da Lua e à sua origem, isto porque a medida em que a composição global é diferente da dos meteoritos do tipo condríticos são um reflexo direto das condições físicas e químicas durante o período de formação da Lua.
Diversos fatores tais como a pressão, a temperatura e oxigênio livre podem determinar as proporções em que os vários elementos se acumularam, e dessa forma regulando a formação dos agregrados de materiais em cada estágio da condensação deles.
Percebemos isso nas deficiências da Lua em elementos siderófilos e calcófilos, como por exemplo a platina e o chumbo, e principalmente em elementos voláteis como o nitrogênio.

Também podemos acrescentar aos dados de que dispomos até então que a grande maioria das rochas de montanhas lunares estão datadas em menos de 4.100 milhões de anos, e raras são as vezes em que se encontram as que tem mais de 200 milhões de anos.
Sabemos que a crosta é composta em grande parte de gabro anortosítico, e que durante bastante tempo ele foi continuamente reformado por impactos meteoríticos de diversos tamanhos e intensidades. Apenas depois desse intenso bombardeio foi que os "relógios" radiométricos das rochas lunares de montanha deixaram de serem "zerados".
Também encontramos discrepâncias nas áreas próximas ao pólo sul da Lua, com rochas de até 4.200 milhões de anos.
Com base nessas idades podemos inferir que embora os mares tenham começado a se formarem bem mais tarde, um extenso vulcanismo manifestava-se no hemisfério leste da lua até cerca de 3.300 milhões de anos atrás.

Esses dados podem corroborar uma origem independente da Lua, e não o resultado da condensação de material ejetado da Terra após uma colisão com um outro corpo celeste a 4,6 milhões de anos.
O material ejetado pode ter atingido a Lua, influenciado em parte a sua composição mineral próxima ao regolito, e também de certa forma alterado o seu plano orbital, mas daí esse material ejetado ter se condensado em um corpo celeste não procede.

Astrônomos e Geólogos concordam que a Lua é o resultado de uma matéria em estado liquefeito, que foi constituída de rocha incandescente sob a forma de magma.
No caso de uma colisão a matéria ejetada mesmo que atingindo o plano da eclíptica, não poderia se deter em um ponto nela, o baricentro se forma entre dois corpos inicialmente em equilíbrio e o ponto de equilíbrio depende de suas massas, e a massa total da Lua ainda não tinha sido formada, e pela inércia ela teria de seguir adiante. Se argumentarem que foi a força gravitacional da Terra que a segurou em um determinado ponto e a uma determinada distância da Terra, o material ejetado se espalharia sob a forma de um anel, tal qual os anéis de saturno ou o cinturão de asteróides entre marte e jupiter.