O céu do Chile
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PauloM
Marcos Poncio
deireadh
7 participantes
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O céu do Chile
Não sabia onde postar, mas queria muito compartilhar essa foto. Durante essa noite, o Vulcão Villarica, em Pucón, entrou em erupção. Abaixo a foto fantástica mostrando o vulcão em atividade com um céu espetacular ao fundo!
deireadh- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
Quem será o Maluco que tirou essa
kkkkk
Mas muito bela!
kkkkk
Mas muito bela!
Marcos Poncio- Astronomo Amador
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Data de inscrição : 29/12/2014
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Re: O céu do Chile
Wow.
Nossa.
Um minuto de silêncio pra essa foto.
.....
Magnífica!! Valeu por compartilhar!
Nossa.
Um minuto de silêncio pra essa foto.
.....
Magnífica!! Valeu por compartilhar!
PauloM- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
Marcos Poncio escreveu:Quem será o Maluco que tirou essa
kkkkk
Mas muito bela!
essa foto não é nada pra ele. Da uma olhada: https://500px.com/fjnegroni
deireadh- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
CARA!
Olha aquela dos Raioossss
:0
kkkkkkkk
Olha aquela dos Raioossss
:0
kkkkkkkk
Marcos Poncio- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
Insana!!
PauloM- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
Pela quantidade de raios parece se tratar de uma combinação de várias fotos. Muito legal mesmo !
Re: O céu do Chile
São as ramificações do raio (não sei se há nome técnico) hehe
PauloM- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
Só conheço por ramificação também. Geralmente elas se deslocam na mesma direção, em se tratando de tempestade. Naquela foto tem ramificação pra tudo que é lado, mas também é uma erupção vulcânica e não tenho certeza se é a mesma coisa. Não sei se já postei estas fotos que tirei de uma tempestade, mas serve para ilustrar o que estou dizendo.
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Re: O céu do Chile
Entendi Dry.
E caramba, que fotos lindas em.. =o
PauloM- Astronomo Amador
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Re: O céu do Chile
São chamadas de ramificações mesmo, e dependendo de que parte da nuvem (positiva ou negativa) se originam, os raios são classificados como positivos ou negativos. As descargas positivas captadas em fotos não apresentam tantas ramificações como as negativas. Somente há pouco tempo os pesquisadores (INPE) descobriram isso, ao verificarem que as ramificações são eliminadas antes mesmo do raio atingir o solo.PauloM escreveu:
São as ramificações do raio (não sei se há nome técnico)
Bruno
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Bruno- Moderador
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Re: O céu do Chile
Valeu Bruno, bem legal a informação.
E ainda acertei o nome na sorte rs.
PauloM- Astronomo Amador
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Localização : Feira de Santana / Salvador - BA
Re: O céu do Chile
Obrigado Paulo. Gosto de fotografar os raios também, e assim tenho mais uma opção quando o tempo não está legal. Aí vai um exemplo de descarga positiva:PauloM escreveu:
Entendi Dry.
E caramba, que fotos lindas em.. =o
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Re: O céu do Chile
Muito boa essa foto também! Bem pertinho de você.. Eu sou fascinado por raios também!
PauloM- Astronomo Amador
- Mensagens : 456
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Re: O céu do Chile
Q maluco vocÊ Dry
kkkkk
Mas não tem um lugar onde cai milhares de raios todos os dias?
http://climatologiageografica.com/relampago-de-catatumbo/
kkkkk
Mas não tem um lugar onde cai milhares de raios todos os dias?
http://climatologiageografica.com/relampago-de-catatumbo/
Marcos Poncio- Astronomo Amador
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Data de inscrição : 29/12/2014
Localização : Curitiba
Re: O céu do Chile
Nem tanto Marcos rsrsrsrsr.Marcos Poncio escreveu:Q maluco vocÊ Dry
kkkkk
Mas não tem um lugar onde cai milhares de raios todos os dias?
http://climatologiageografica.com/relampago-de-catatumbo/
Esse link que vc passou não está abrindo. É algo sobre relâmpagos ?
Re: O céu do Chile
Boa noite.
Muito interessante o estudo desses fenômenos na atmosfera.
Qual será a voltagem de um raio?
Muito interessante o estudo desses fenômenos na atmosfera.
Qual será a voltagem de um raio?
starman- Astronomo Amador
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Data de inscrição : 28/01/2013
Re: O céu do Chile
Olá starman, a voltagem de uma descarga atmosférica encontra-se entre 100 milhões a 1 bilhão de Volts. Já a corrente é em média da ordem de 30 mil Ampères, ou como se fosse uma corrente utilizada por 30 mil lâmpadas de 100W juntas, mas em alguns raios essa corrente pode chegar a incríveis 300 mil Ampères. Quanto à temperatura de um raio ela chega a ser superior a cinco vezes a temperatura da superfície solar, ou cerca de 30.000 graus Celsius. É tanto calor que quando um raio atinge solos arenosos ele chega a derreter a areia, deixando-a como uma espécie de vidro comumente chamado de fulgurito.starman escreveu:
Qual será a voltagem de um raio?
Bruno
Moderador
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: O céu do Chile
Incrível a potencia de um raio. Chega a ser algo impensável 300.000 amperes ! Como se consegue medir tamanha carga Bruno ? Existem equipamentos para isso ou é uma estimativa ?
Re: O céu do Chile
Olá Dry, a técnica mais antiga para se analisar os raios é através da espectroscopia ao decompor a luz em diferentes frequências. Foi com esse método que descobriram a temperatura no interior das descargas atmosféricas, e a densidade de elétrons do canal ionizado. O princípio de detecção da radiação eletromagnética proveniente de um raio também permite determinar além da localização dele, a intensidade e a sua forma. São também instalados em torres e topos de montanhas aparelhos capazes de medirem diretamente a corrente elétrica incidente. Em estruturas altas como topos de edifícios e torres de comunicações, são também instalados sensores que permitem avaliar diretamente a quantidade de cargas que as atravessam durante as tempestades. Para o monitoramento dessas descargas em uma grande área foram criadas redes de sensores instalados de forma estratégica, afim de detectarem com maior precisão a localização das ondas eletromagnéticas que emanam dessas descargas. E também com o envio para o espaço de satélites capazes de contabilizar todas as descargas em uma escala global, determinando a dimensão dessa forma de atividade elétrica na atmosfera.
E finalmente são deliberadamente enviados dispositivos (balões, pequenos foguetes e aviões devidamente equipados) para dentro das tempestades, com o propósito de serem atingidos inúmeras vezes pelas descargas atmosféricas, afim de recolherem dados referentes à distribuição dessas cargas em uma ou mais nuvens.
E finalmente são deliberadamente enviados dispositivos (balões, pequenos foguetes e aviões devidamente equipados) para dentro das tempestades, com o propósito de serem atingidos inúmeras vezes pelas descargas atmosféricas, afim de recolherem dados referentes à distribuição dessas cargas em uma ou mais nuvens.
Bruno
Moderador
Bruno- Moderador
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Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: O céu do Chile
Legal Bruno, obrigado. Agora que vc falou, me lembrei que vi um documentário onde eram lançados pequenos foguetes para dentro das nuvens carregadas. Estes foguetes eram ligados a terra com um fio bem fino que ia se desenrolando conforme ele subia e isso causava uma descarga artificial que podia ser analisada. As vezes ocorriam descargas múltiplas e fortíssimas. Sabe se aqui no Brasil existe algum laboratório assim ?
Re: O céu do Chile
Dry escreveu:me lembrei que vi um documentário onde eram lançados pequenos foguetes para dentro das nuvens carregadas. Estes foguetes eram ligados a terra com um fio bem fino que ia se desenrolando conforme ele subia e isso causava uma descarga artificial que podia ser analisada. As vezes ocorriam descargas múltiplas e fortíssimas. Sabe se aqui no Brasil existe algum laboratório assim ?
Exato Dry, é possível obter raios artificiais por meio de pequenos foguetes que levam conectados à eles um fino fio metálico. Conforme o foguete sobe esse fio vai se desenrolando, até que ao acontecer uma descarga elétrica ela passa pelo fio e atinge o solo. Nessa hora a corrente elétrica que passa pelo caminho dos átomos ionizados deixado pelo fio é analisada, apesar dele acabar totalmente vaporizado.
No Brasil esse tipo de foguete é construído de material plástico e com até 1 metro de comprimento, e são lançados quando uma tempestade começa a se formar. Ao entrar rapidamente na atmosfera o foguete carregando um fio condutor, acaba por intensificar o campo elétrico na extremidade dele, gerando assim uma descarga que dá início ao processo por indução. A velocidade do foguete chega a 200 m/s e a alturas entre 200m e 300m. Esse fio precisa ser introduzido rapidamente na atmosfera para evitar que as cargas elétricas ao serem liberadas (corrente corona), acabem causando uma blindagem parcial reduzindo o campo elétrico local e alterando os dados coletados. O fio condutor pode ser aterrado (lançamento de indução), e ele é feito de cobre revestido por um material isolante chamado Kevlar.
No Brasil esse tipo de pesquisa é realizada pelo Centro Internacional de Pesquisas e Testes de Raios Induzidos (CIPTRI), sediado no INPE em Cachoeira Paulista.
O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foram os responsáveis pelo primeiro raio artificial induzido através dessa técnica. As operações realizadas pelo CIPTRI acontecem estratégicamente entre os meses de novembro e março (período chuvoso), sempre nos horários entre as 16:00hs e 20:00hs.
Até hoje já foram induzidos 13 raios artificiais sendo 5 deles pelo método clássico, 8 pelo método de altitude e 10 deles associados às tempestades locais, quando da aproximação dos chamados sistemas frontais atmosféricos.
O CIPTRI é formado basicamente por duas plataformas, sendo uma montada no solo com uma altura de até 5 metros e uma capacidade de lançar até 12 foguetes durante uma tempestade, e a outra que é montada pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) sobre uma torre de telecomunicações, e com uma capacidade para lançar até 4 foguetes. Por precaução essas plataformas possuem laboratórios instalados à distâncias de no mínimo 45m e no máximo 100m, com os equipamentos que controlam os lançamentos e os instrumentos de monitoramento.
No Brasil esse tipo de foguete é construído de material plástico e com até 1 metro de comprimento, e são lançados quando uma tempestade começa a se formar. Ao entrar rapidamente na atmosfera o foguete carregando um fio condutor, acaba por intensificar o campo elétrico na extremidade dele, gerando assim uma descarga que dá início ao processo por indução. A velocidade do foguete chega a 200 m/s e a alturas entre 200m e 300m. Esse fio precisa ser introduzido rapidamente na atmosfera para evitar que as cargas elétricas ao serem liberadas (corrente corona), acabem causando uma blindagem parcial reduzindo o campo elétrico local e alterando os dados coletados. O fio condutor pode ser aterrado (lançamento de indução), e ele é feito de cobre revestido por um material isolante chamado Kevlar.
No Brasil esse tipo de pesquisa é realizada pelo Centro Internacional de Pesquisas e Testes de Raios Induzidos (CIPTRI), sediado no INPE em Cachoeira Paulista.
O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foram os responsáveis pelo primeiro raio artificial induzido através dessa técnica. As operações realizadas pelo CIPTRI acontecem estratégicamente entre os meses de novembro e março (período chuvoso), sempre nos horários entre as 16:00hs e 20:00hs.
Até hoje já foram induzidos 13 raios artificiais sendo 5 deles pelo método clássico, 8 pelo método de altitude e 10 deles associados às tempestades locais, quando da aproximação dos chamados sistemas frontais atmosféricos.
O CIPTRI é formado basicamente por duas plataformas, sendo uma montada no solo com uma altura de até 5 metros e uma capacidade de lançar até 12 foguetes durante uma tempestade, e a outra que é montada pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) sobre uma torre de telecomunicações, e com uma capacidade para lançar até 4 foguetes. Por precaução essas plataformas possuem laboratórios instalados à distâncias de no mínimo 45m e no máximo 100m, com os equipamentos que controlam os lançamentos e os instrumentos de monitoramento.
Bruno
Moderador
Bruno- Moderador
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Re: O céu do Chile
Vc sabe dizer quanto tempo levou para produzir estes 13 raios ? Pelo visto a técnica é mais complicada do que parece.
Re: O céu do Chile
Considerando a margem de sucesso nos lançamentos pelo método clássico (45%), e pelo método de altitude (27%), temos um valor médio de 32%. Depois que o grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE (ELAT) foi construído em 1999, o CIPTRI tornou-se operacional em 2000 quando então conseguiram o primeiro raio induzido. Considerando esse valor médio entre 2000 e 2015, teremos um tempo médio de 32% de 15 anos ou algo em torno de 4,8 anos.Dry escreveu:Vc sabe dizer quanto tempo levou para produzir estes 13 raios ?
Bruno
Moderador
Bruno- Moderador
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Re: O céu do Chile
Poxa, então a coisa é difícil mesmo. Como o Brasil é um dos países com maior incidência de raios, achei que seria mais fácil. Não me lembro no documentário que vi se falava sobre a dificuldade em se obter raios artificiais.
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