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Seja bem vindo Joao Doni, aquela variedade de cores que vemos nas fotos em revistas, livros e na internet são construídas e tratadas com programas de edição de imagens. Nem nos maiores telescópios enxergamos com os nossos olhos algo mais que uma coloração cinzenta nas nebulosas.
Aquelas astrofotografias foram feitas com telescópios que possuem sensores e detectores eletrônicos, associados a filtros que captam apenas uma faixa de luz a cada detecção, e em comprimentos de ondas que não visíveis aos nossos olhos. As imagens das nebulosas, das estrelas, galáxias e dos planetas captadas pelos telescópios ópticos por mais potentes que sejam são originalmente cinzentas. Para que uma astrofotografia seja parecida com o que veríamos se pudéssemos enxergar com clareza olhando diretamente para o espaço, é necessário fazer uma combinação de pelo menos três imagens em tons de cinza, e tiradas com diferentes filtros e em diferentes exposições.

É muito comum ao olhar um planeta pela primeira vez num telescópio não ver aquelas cores vistosas, apesar deles serem visivelmente coloridos pela ocular do telescópio porém as cores aparecem mais fracas, dando a impressão de que o astro está como que um pouco desbotado. Cada planeta tem uma cor característica, e que nos ajuda a identificá-los visualmente no telescópio:
Mercúrio é amarelado, vênus é branco, a nossa terra como sabemos é azul, a lua cinza escuro, marte é avermelhado, jupiter é âmbar-amarelado com faixas cinzentas e marrons avermelhadas, saturno é amarelo esverdeado, urano é esverdeado, netuno é azulado e o velho planeta anão plutão é visto branco-azulado ou na cor de gelo.